Era antipatia o que sentiam, ele e aquele animal. Podia dizer que não confiava naquela criatura arrogante com aquele andar calculado e elegante.
Gatos andavam na medida certa.
Parecia que sabia tudo ao seu redor. E por algum motivo fugia dos carinhos de todos. Que criatura mais petulante era aquela que negava todo aquele amor superior humano.
Mas o pior nem era isso...
Já tivera gravida a gata uma vez. Seus filhotes sumiram.
Diziam para ele:
"Ah, deve ter comido..."
Não tinha visto aquilo, mas também não tinha visto a cria. Como que já não gostava da criatura preferiu por acreditar... Como confiar em um animal que comia os seus?
Não podia.
Mas o tempo passou, e olhe só: a gata ficou grávida de novo.
"Bicho covarde!"- pensava- "Vai comê-los de novo..."
Mais tempo passou...
E ouviu, Ouviu miados!
Correu, era verdade! Lá estavam eles!
Lindos, um monte!
Olhou para aquele amontoado de intenções de vidas, aquelas mínusculas criaturas que sonhavam em crescer e olhou para a gata.
Ela veio com todo aquele andar calculado e elegante, Um andar felino que se movia na medida certa, e encostou a cabeça no seu corpo.
A gata queria carinho.
Fizeram as pazes.
4 comentários:
q feio!!! então o canibalismo (q é um valor seu) é parâmetro de julgamento sumário da gata??
isso tudo deve ser ressentimento por causa da alergia, afinal.... rsrsrs >__<
concordo com o eduardo. lembre-se de q "o empírico" não diz nada sobre o mundo (não julga), só o descreve.
O empírico pode descrever o que sente!
(e na moral, isso tá virando covardia e "vocês" sabem porque! heheheheh)
Ah, eu achei lindo. Somos filhos da p. de vez em quando, isso mostrou a capacidade de mudar e muitas vezes para melhor, o ponto de vista e os sentimentos! ( na minha visão). Gostei muito!!!
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