Era de balé que fazia sua vida,
era giro pra lá
era giro pra cá
era rodopio,
era pula-pula
Até o dia que viu aquela piscina de gelo,
era quebradiça,
era fragilíssima
,mas escorregava que era uma beleza.
E viu o par de um, e se encantou naquele não bailar mais sozinha.
Não girou mais. De rosto encarou aquele conjunto que era um virar dois.
Dançava sem rodopiar. Dançava de rosto pra frente.
Nem era límite,
era explorar um só modo
era se especializar
e era linda que ficava quando via.
E se viu atrás de seu par...
era percepção
era reflexo
era parede de gelo
era fino
era, porque quebrou
E era atrás dela que o par estava de verdade
E era nas suas costas
era, por que não olhou pra trás. Chorou os pedaços que derretiam
Ele foi embora
Ela?
Ela derreteu naquilo que era piscina de gelo...
Era, apenas era...
(esse texto foi escrito para o concurso maldito, é UMA FICÇÃO!, eu e Rebeca passamos muito bem, obrigado)
8 comentários:
Calma, calma!!!
Entendemos que "o poeta é um fingidor"!!!
Adorei este texto, e aí? O concurso?
bj e rs...
Muito lindo Bruno, esse texto me fisgou :-)
Bom. Uma rápida pesquisa sobre os ntermos que designam os movimentos de balé teria tornado tudo ainda melhor.
Abraço.
Delicado como uma flor de cristal. Fico puto porque as minhas patas grossas nunca conseguiriam fazer algo assim.
Parabéns.
poesia... já vale por isso...
Ela ilude o mundo.
Adorei o comentário final!!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKK
Mas o poema ficou show tb!hehehehehe
...
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