Recostou-se naquela sacada de olhos, as asas doiam em suas costas.
Doiam por que eram amarradas desde há muito.
Doiam porque existiam.
Aquele escorrega de rosto era o que sobrava.
Seria divertido se não houvessem cordas em suas costas, a tentativa de fuga só fazia doer mais.
Os limites eram bem definidos pelas suas mãos e seus pés.
Tudo que era existente porque existia, tão maior do que tudo que tinha dentro do castelo si mesmo.
E a dor daquele espaço se mostrou vazio, um vazio sem nenhum sentido...
O pouco que tinha escorria.
Era em escorrega de rosto.
Sorriu a falta do sorriso.
Chorou a máscara de sorriso.
E quebrou a máscara, e foi em correnteza de lágrimas que viu o caminho.
Pedaços de máscara que foi o barco.
E foi.
Pintou o céu de nuvem.
E soprou o grito dos jovens aquela vela.
Estava com os olhos fechados.
6 comentários:
cara, eu li 1 vez, li 2, enão terei tempo de ler mais
volto aqui para dar um parcer. me atrai, mas não queria colocar qq bobeira p´ra dizer que passei aqui.
abraços
gostei...
voltei!
além de toda a história aqui contada com uma estética fantástica, a profundidade do acontecido me deixa desconcertado. me lembrou de um conto do gabriel garcia marques, alguma coisa com um anjo caído. sugiro que pesquise amigo. té
achei que você estava falando de um anjo. Parecia um anjo doído...parecia um arcanjo sofrido...
báááá
tá maravilhoso viu?
muito, muito bom. faz tempo que nao passava por aqui. preciso me atualizar!
ate mais!
;)
Postar um comentário