A pessoa chorava por dentro objetos que não poderiam ser vistos. Era pior essa coisa de chorar pra dentro, era dentro dos ossos que as lágrimas escorriam e o sal presente naquela aguinha de olhos só fazia sentir dor no sangue...
Como era trabalhoso esses assuntos de criar muros.
E a pessoa se fechava em cubos de gelo... Não era como qualquer prisão aquela... O outro podia ver.
Mas era díficil ajudar uma pessoa no cubo de gelo, picaretas a faziam machucar...
E o outro, como sendo bruto usava a ferramenta maldita...
Burro era o outro, era só ficar sentado a vista da pessoa. Tentando aquecer aquela caixinha que pulsava.
E talvez o gelo derretesse...
Mas não adianta gritar. Pessoas dentro de gelos não podem ouvir...
(agora peça desculpa, seu outro!)
3 comentários:
Bruno, você tem um estilo totalmente distinto e acredito, original.
Espero que continue sempre nos agraciando com a sua companhia entre Os Malditos.
Você não tem idéia do quanto isso tem a ver comigo, nesse momento.
PS.: Li o texto e comentei jurando que tava lendo o blog de um outro amigo. Mas de toda forma, seu texto me atingiu muito profundamente, de uma maneira que eu ainda não sou capaz de entender por completo.
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