27.8.05

A gata

Era uma gata que fugia de carinhos, tão boba. Até irritava. Estavamos lá oferecendo toda nossa amabilidade e aquela criatura, bichinho de quatro patas, corria como um míssil.(Será que míssil corre?). Como podia? Como era idiota aquele bicho! Não podia reconhecer nas nossas intenções depois de anos de convívio toda boa intenção que tinhamos em nossos olhos, amor humano!

E agora tinhamos um cachorrinho. Tão pequeninho, tão bonitinho. Esse gostava de carinho. Não podia ser exemplo? Será que aquela gata, com nome de menina, não percebia que dódoi nela não fariamos?.
Mas quem disse que era medo? O homem! Quando tinha fome a criatura não nos procurava? E quem era idiota? Ô, arrogância de homo sapiens. Seria difícil perceber o que era tão óbvio? A gata não tinha medo de nós! Nem tinha motivos para isso... A gata simplesmente não gostava de carinhos.

A gata não queria carinhos. Dizia: "Deixe-me em paz!"

Humanos...

(esse texto poderia estar melhor...)

Um comentário:

Anônimo disse...

testando...