9.11.05

,vírgula,

Era mais uma daquelas vírgulas lindonas,,,

Fumaças se formavam sobre um lindo pescoço fino, o moço pensador viu aquilo do telefone e se divertia... Iria escrever belas palavras com a boca e jogaria uma pedra de flor pra machucar aquele mau humor.

Eram palavras de sorte, pedacinho de vida, vida que se montava como quem pinta quadro de amanhecer.

E naquela altura a moça analisante sentia o cheiro azul-claro daquelas palavras... não tinha nem como protestar. Não havia tempo para levantar muros de fechamentos. Não estava preparada, foi arrombada...

E sorriu...

Sorriu na compreensão que aquele rapaz tentava caçar infinitudes em seu quintal com uma rede de caçar borboletas.

Ela não sabia de infinitudes, mas amava borboletas.

Viu aquilo tudo pelo telefone, em uma gota de minuto em uma manhã qualquer de um dia de ontém, tudo dentro de uma vírgula lindona,,,

3 comentários:

Anônimo disse...

realmente! tudo que você falou era verdade! genial, só posso dizer! é assim comigo também... (se eu entendi a metáfora) = tudo são vírgulas.... mas nós mergulhamos nelas, e daí vem as epoéias!
"jogaria uma pedra de flor" - amável mesmo!! amei amei amei!
o final é emocionante...

Anônimo disse...

Falou tudo: ta em falta comigo! hahahahah não sabe nem q fui selecionada por um concurso de literatura, para publicar um conto num livro... ;D
o bom dos teus textos é q eles sao tao curtinhos e fluidos. :)
bjs

ludmilesca disse...

caraca!!!!
eu aprendi como se faz um link


nossa...aff...como eu sou esperta!


escreve sempre lindamente!!!!
Ainda mais descompensado de felicidade!!!
O amor sempre vem com os melhores textos!