25.11.05

Construção do homem à deriva feita em um mundo cinza

Era o ator de si mesmo,
Olhou para platéia,
apenas um,
apenas um.

Estava tão escuro,
não dava pra reconhecer.
não fazia idéia quem era,
Aquele platéia,

Era a platéia si mesmo...

não batia palmas

(algumas vezes eu me sinto inspirado lendo outros blogs, esse texto na verdade foi escrito originalmente como comment em um blog de um amigo meu, Obstáculo 1 - esta nos links -, sob inspiração do texto Prosa do Velho a Beira da Morte, Vale a pena...)

2 comentários:

ludmilesca disse...

Sozinho diante do turbilhão do mundo...será que existem platéias?


Platéias para nossos ouvidos fingirem todos os dias o reconhecimento da nossa existência.

Um pedaço de poesia inspirando interpretações!!!parabéns Búno!

Seria eu disse...

É a tal da inspiração!!!
Parabéns!
E ainda aproveitou para fazer propaganda do blog do Marcelo...